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Jovens de MS representam o estado na etapa nacional do CNA Jovem com projetos de impacto para o agro.
- Silvana Nadir Garcia Machado MTE - 103/MS
- 14/11/2025
Por: Assessoria
Duas jovens sul-mato-grossenses
representam o estado na etapa nacional do CNA Jovem, programa do Senar em
parceria com a CNA que identifica e desenvolve novas lideranças para o setor.
Maria Eduarda Carvalho Faria, Paranaíba, e Franciele Rosa de Souza, de Campo
Grande, estão participando de uma sequência de encontros presenciais: o
primeiro aconteceu em outubro, o segundo ocorre agora, de 14 a 16 de novembro,
e o último será realizado em dezembro.
Durante as imersões, os jovens
participam de palestras, oficinas, dinâmicas e atividades práticas,
aprofundando conhecimentos sobre liderança, desafios do setor e construção de
soluções para o desenvolvimento da agropecuária brasileira. A troca com
participantes de todo o país e a vivência colaborativa são marcas dessa fase
nacional.
Da etapa estadual
ao destaque nacional
Nesta edição, foram 19 participantes
da fase estadual em Mato Grosso do Sul, e dois avançaram para representar o
estado na etapa nacional. Para a analista educacional do Senar/MS e responsável
pelo programa no estado, Sara Gomes, o CNA Jovem cumpre um papel essencial na
formação de novas lideranças. “O programa é importante para garantir a
representatividade do setor no futuro e fortalecer a valorização do meio rural
como espaço de oportunidades”, ressalta.
Agora na fase nacional, a presença
das jovens sul-mato-grossenses amplia a visibilidade do estado dentro do
programa. “Ter jovens sul-mato-grossenses na etapa nacional significa assegurar
que as especificidades do nosso agronegócio sejam conhecidas, debatidas e
replicadas em outras regiões”, destaca Sara.
O incentivo à
sucessão familiar de Maria Eduarda
Para Maria Eduarda Faria, o CNA Jovem
ajudou a ampliar a visão sobre o setor. “Conheci mais dos sistemas e tive a
oportunidade de conhecer pessoas de diversas regiões do Brasil. A metodologia
aplicada ajuda bastante nas situações do dia a dia”, afirma.
Na etapa de projetos, a também filha
de pecuarista, está no caminho para a sucessão e, pensando nos colegas,
desenvolveu a iniciativa “Programa Jovem Gestor”. Maria Eduarda notou relatos
da falta de interesse dos jovens em assumir funções nas propriedades rurais. “A
ideia é atraí-los cada vez mais para o envolvimento nas propriedades e decisões
que a envolvem”, explica.
Ao ser selecionada para a etapa nacional,
ela descreve a sensação como “uma honra”. E sobre o primeiro encontro
presencial, conta que a experiência superou as expectativas: “O curioso é ver
que os problemas se repetem, independentemente do estado. No início eu estava
ansiosa, mas depois de conhecer os colegas, os ânimos se acalmaram e
conseguimos aproveitar bem. ”
As soluções para
ampliar o crédito de Franciele
Já Franciele de Souza destaca que o
CNA Jovem ampliou sua visão sobre liderança e impacto. “O programa ampliou
minha visão sobre liderança, fortaleceu minhas competências, e, principalmente,
me ajudou a alinhar propósito, impacto e responsabilidade. Sinto que cresci
muito profissionalmente e pessoalmente ao longo do processo”, destaca.
Ela também ressalta a evolução na
comunicação e na interação com outras pessoas, algo que antes não era seu ponto
forte. “Sempre fui mais reservada, e esse ambiente colaborativo me ajudou a me
expressar melhor e me sentir mais segura na troca com os colegas.”
Seu projeto tem como foco ampliar o
acesso dos produtores rurais ao crédito em Mato Grosso do Sul, reduzindo
barreiras burocráticas e fortalecendo a atuação da Assistência Técnica e
Gerencial. A ideia surgiu a partir da convivência com técnicos de campo e da
observação de dificuldades recorrentes enfrentadas pelos produtores.“Percebi um
espaço para criar algo que apoiasse, padronizasse processos e tornasse esse
caminho mais simples, claro e acessível para o produtor rural”, explica.
Ao ser selecionada para o nacional,
Franciele descreve uma mistura de surpresa e responsabilidade mas também de
gratidão. Ela destaca que o apoio da família, dos colegas da ATeG e da turma
estadual foi fundamental. Sobre as viagens, ela reforça que a experiência é
transformadora: “O que mais gosto é a energia do grupo: todo mundo engajado,
aprendendo junto e compartilhando realidades diferentes do agro. Dá uma
sensação muito forte de pertencimento e propósito.”
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