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MPMS enrola aprovados em concurso enquanto mantém 48% de comissionados.

- Silvana Nadir Garcia Machado MTE - 103/MS
- 11/08/2025
Por: Assessoria
O MPMS (Ministério Público de
Mato Grosso do Sul) é alvo de denúncia na Corregedoria Nacional, acusado de
privilegiar servidores e comissionados com ‘apadrinhamento’ em detrimento de
aprovados em concurso.
Assim, o CNMP (Conselho
Nacional do MP), chamado de Conselhão, iniciou procedimento para apurar o caso
de aprovados que alegaram estar aguardando há um ano a convocação, enquanto o
MPMS anunciava possuir cargos vagos. Além disso, os candidatos apontaram a
desproporcionalidade entre cargos efetivos (concursados) e comissionados
(apadrinhados) na área jurídica.
No bojo do processo, o
relator, conselheiro Edvaldo Nilo de Almeida, intimou o MPMS a apresentar
defesa. Então,
o órgão chefiado por Romão Ávila Milhan Júnior confirmou que possui
comissionados apadrinhados ocupando 48,3% dos quadros de servidores.
Conforme a resposta enviada ao
CNMP, o MPMS disse que conta, atualmente, com 488 cargos efetivos e 500 cargos
comissionados. Porém, entre os cargos comissionados, 44 são ocupados por
servidores concursados que ganharam funções de chefia.
Ou seja, o MPMS possui 488
cargos para concursados e outros 456 ocupados por apadrinhados, que representam
quase metade do total de funcionários no órgão.
Ainda, resposta do MPMS ao
Conselhão confirmou que o órgão possui 36 cargos vagos para analista em
diversas áreas e que tem “intenção de convocar todos os candidatos aprovados
dentro do número de vagas previsto no edital”.
Por fim, a Fenamp (Federação
Nacional dos Trabalhadores dos Ministérios Públicos Estaduais) foi incluída
para acompanhar de perto o processo.
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