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Tecnologia, inteligência e presença em campo: PMA lança operação para intensificar combate ao desmatamento.

- Silvana Nadir Garcia Machado MTE - 103/MS
- 19/07/2025
Por: Assessoria
Com uso de geotecnologia, dados cruzados e presença estratégica em todo o território sul-mato-grossense, a PMA (Polícia Militar Ambiental) por meio do Comando de Policiamento Ambiental lançou quinta-feira (17) a 'Operação Silvam Custodire', com foco no combate ao desmatamento ilegal no Estado. A ação representa uma nova fase da fiscalização ambiental em Mato Grosso do Sul, unindo inovação tecnológica, planejamento estratégico e capilaridade operacional.
O nome da operação, que em latim significa 'proteger a floresta', traduz o objetivo da PMA (Polícia Militar Ambiental): fortalecer a proteção dos biomas sul-mato-grossenses com atuação coordenada e precisão técnica. Conduzida pela Seção de Operações e Planejamento Estratégico da corporação, a iniciativa se baseia em uma análise geoespacial aprofundada de áreas com supressões vegetais irregulares, utilizando ferramentas como as plataformas Brasil+ e MapBiomas.
Tecnologia e inteligência a serviço da fiscalização
A partir do mapeamento das áreas com indícios de desmatamento, a PMA (Polícia Militar Ambiental) por meio do Comando de Policiamento Ambiental realiza o refinamento das informações, desenhando os polígonos exatos das áreas impactadas. Esses dados são cruzados com o CAR (Cadastro Ambiental Rural) das propriedades, por meio de sistema compartilhado com o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). O processo garante uma triagem precisa e orienta as equipes em campo sobre possíveis infrações ambientais.
"A fiscalização é procedida por meio do refino preciso de analistas do núcleo de georreferenciamento de sistemas do Comando de Policiamento Ambiental e dificilmente há equívocos quando da constatação in loco dos desmatamentos ilegais com o que havia sido levantado pela equipe de analistas, garantindo assim, a legitimidade e a confiabilidade dos relatórios que são gerados pelo respectivo núcleo de sistemas da Polícia Militar Ambiental", explica o Capitão Leonel, chefe do setor de geoprocessamento da PMA (Polícia Militar Ambiental).
Ele também destaca a importância do monitoramento contínuo para a eficácia da operação. "A gente tem um controle dos alertas que foram disparados para nossas subunidades, onde procedemos ao controle dos prazos, do que foi produzido, do que foi relacionado àquele alerta, se teve autuação, o valor e se o polígono detectado corresponde à realidade. Tudo isso é indicador para o nosso trabalho", afirma.
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